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domingo, 17 de junho de 2012

Chupeta - Mocinha ou Vilã









Fonte: Revista Guia do Bebê
Dra. Celi Amaral Farias
Fonoaudióloga Clinica

Será que a chupeta é realmente necessária?
Na hora do desespero quando o bebê chora sem parar, toda mãe recorre a qualquer artifício para que o bebê sossegue. A chupeta é, sem dúvida, a primeira alternativa. 
O que as mães desconhecem é que esse hábito poderá trazer sérias consequências para o desenvolvimento de seu filho e poderá ter reflexos prolongados.

Portanto, a chupeta não é necessária. Entenda o que acontece.
Todo recém-nascido tem uma necessidade fisiológica de sugar. A sucção é uma das primeiras experiências motoras da criança e é satisfatória pela amamentação.

Muitas mães oferecem chupeta quando percebem que a criança chupa o dedo ou objetos quando não esta com fome, o que ocorre com mais frequência em crianças que são alimentadas com mamadeira, principalmente quando o furo do bico é aumentado. Mas isso também pode ocorrer com criança alimentada no peito, principalmente quando o peito está muito cheio e ela não precisa fazer esforço para sugar, pois a fome é saciada rapidamente porque o leite veio muito fácil, ou seja a fome foi saciada, mas não a vontade de  sugar.

O que sugerimos é que a mãe aumente o tempo de amamentação, procurando saciar a necessidade de sucção que a criança apresenta, fazendo a ordenha da mama quando esta estiver muito cheia, antes de oferecer para o bebê. Desta forma, com maior esforço para sugar, o bebê terá saciada a fome e a vontade de sugar. Em casos extremos, como reflexo de sucção acentuado a chupeta poderá ser indicada, mas seu uso não é indiscriminado, devendo ser imediatamente retirada quando a criança parar de sugar. Quando a chupeta for recomendada, sugere-se que a mãe faça um exercício com o bebê, de puxar a chupeta pela argola, fazendo com que a criança faça força para mantê-la na boca, de forma que se canse mais rápido e então possa ser retirada.

Os pais devem se lembrar que o choro nesta fase da vida é a única forma de comunicação da criança. Quando estiver com fome, sede, sono ou dor ele vai chorar.

Em caso de crianças mais crescidinhas evite que elas brinquem ou assistam tv com chupeta na boca

Cabe lembrar que a introdução da chupeta pode levar ao desmame precoce, pois a sucção da chupeta o esforço é muito menor do que a sucção do peito e a posição da língua é diferente. Se a criança adotar a mesma posição poderá ter mais dificuldade de sugar a mama, irritar-se porque não consegue obter o leite e rejeitar o peito. 

Se isso acontecer, a criança fica privada do melhor alimento que poderá ter nessa fase de sua vida, o leite materno. É sempre importante salientar que este é o melhor alimento para a criança tanto nos nutrientes necessários, como na formação dos anticorpos para combater as doenças. É como se fosse uma vacina natural que impede que seu sistema imunológico entre em baixa.

Para saber mais escreva para: celifariasfono@hotmail.com 

sábado, 16 de junho de 2012

Amamentação - A importância do Resguardo

Fonte: Revista Guia do Bebê

O puerpério era denominado popularmente como "resguardo" e na antiguidade  os povos reconheciam a sua  complexidade. Esta fase era radicalmente respeitada pelas famílias e proporcionavam à nova mãe o merecido repouso e resguardo às tarefas sociais e domésticas. No decorrer dos anos, estas famílias foram se tornando cada vez mais nucleares (pai-mãe-filhos). A ausência diária de outros parentes próximos e amigos fez com que a ajuda para o resguardo da puérpera ficasse mais difícil. Por vezes, a mulher moderna é obrigada a retornar precocemente aos afazeres domésticos, o que não ocorria antigamente.

Consequências da atualidade que atrapalham o aleitamento materno:
  • Excesso de tarefas: fadiga física e psicológica
  • Ausência de um modelo para seguir, ou seja, não ter convivido com mulheres que amamentaram como prática benéfica e natural
  • Desejo materno de retomar as atividades fora do lar (amamentar restringe algumas das atividades externas da mulher).
  • Ficar temporariamente impedida de desempenhar vários papéis ao mesmo tempo: de mãe de outros filhos, esposa, dona-de-casa, profissional, estudante e outros.
  • Receber orientações confusas e incorretas de meios de comunicação que estão facilmente à disposição das mães modernas. 
  • Bico de borracha oferecido de forma desenfreada e corriqueira.
  • Baixa autoconfiança: insegurança quanto ao seu desempenho materno, confiar mais na mamadeira do que no próprio leite.
Algumas dicas
  • Poupe-se de trabalhos desgastantes. Sempre que possível delegue tarefas, estabeleça prioridade às ações. Tem serviço que podem esperar. Aquela que quer ser "super" em tudo acaba estressada, nervosa, irritada, cansada, desentendendo-se com todos.
  • A função de cada um (mãe, pai, filhos, avós) deve ser discutida na gestação: a parte prática, administrativa, o esquema de trabalho e o recém-nascido.
  • Analise o ambiente de seu lar e consiga meios para dormir. Para que seu leite seja suficiente para seu bebê, você precisa e deve descansar.
  • Não tente impor normas rígidas ao bebê nem a si própria. O bebê chora e avisa se algo não está bem. O bebê deve mamar no momento e na hora que ele desejar e você deve estar preparada e tranquila para isso.
Lembre-se que apesar do resguardo da mulher ter sido mais respeitada na antiguidade, hoje no mundo moderno isso pode ser resgatado e além disso, podemos usar de toda tecnologia para o benefício nosso e do bebê.

Para saber mais sobre esse assunto escreva para: karinafalsarella@gmail.com



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Psicologia da Gestante

Fonte: Revista Guia do Bebê
Entrevista com Dra. Célia Maria O. Marcucci
Psicóloga Clínica, Especializada em Gestantes



Meu humor tem alterado durante a gravidez. Isso é normal?

É perfeitamente normal e se deve às alterações hormonais, principalmente as oscilações de estrogênio e progesterona - hormônio responsável pelo nosso ciclo reprodutivo e por nosso estado de humor. 

Oscilamos da alegria até a dúvida, se é isso mesmo que gostaríamos neste momento de nossas vidas. Também as preocupações externas, como: maior responsabilidade, insegurança quanto ao novo papel - de mãe - e até mesmo nossa posição como mulher e companheira.

Não se preocupe, pois todas essas sensações tendem a diminuir e até mesmo equilibrar após o primeiro trimeste da gestação, pois nosso corpo vai adquirindo capacidade de se adaptar a essas mudanças.

Quais as dicas para controlar a emoção e o humor?
Procure ter pensamentos positivos, faça planos e busque coisas novas como: conversar com o bebê, imaginar qual seria seu sexo, como será seu quarto, qual a data do seu nascimento, entre outros.

Dê preferência as leituras e filmes alegres. Tente manter o bom humor, pois o dia de ser mãe está mais próximo. Prepare-se. Exercite-se. Cuide da sua alimentação, de seu lazer e de seu sono. 

Esteja sempre em sintonia com seu bebê, reforçando positivamente o vínculo mãe-bebê para que ele se sinta cada vez mais amado, desejado e esperado.

O marido pode ajudar na questão psicológica? 
Sempre, pois ele terá um papel tão importante na vida do seu bebê quanto você. Ao marido, cabe desenvolver uma maior adaptação ao conjunto que a partir de agora se forma: mamãe-bebê.

Ele também deve exercitar a paciência, a compreensão, dar mais atenção e carinho, e inclusive estar presente dando apoio a futura mamãe; 

As alterações de humor pode interferir no feto?
Muitas substâncias químicas são transportadas para o feto através do cordão umbilical. Quando estamos expostos a situações de estresse, nosso organismo liberará essas substâncias, que poderão alterar os movimentos fetais, que se acelerará com a presença dessa sensação. Se esta permanecer por muito tempo, poderá interferir no comportamento do bebê, podendo deixá-lo inquieto, e mais irritado após seu nascimento. 

Portanto, cuide-se para que essas situações ocorram na menor frequência possível.

Qual a palavra chave para o pós-parto?
Auto confiança, para que possa exercer um dos maiores papéis que nos foi dado, ser mãe.

Para saber mais sobre este assunto escreva: celia@eugravida.com.br

domingo, 3 de junho de 2012

Gravidez

Um dia, você disse a seu marido que, naquela noite, você e ele fariam um filho. Se essa convicção partiu de cálculos exatos de seu período fértil, se você consultou os astros ou se simplesmente apostou no seu intenso desejo de ser mãe não se sabe. 
A Gravidez é um caminho de renovação e crescimento que dá a mulher a força criadora da natureza.  De acordo com os preceitos orientais, se a gravidez está em pleno equilíbrio, passa ao bebê essa energia boa e gera uma criança feliz. Grávidas irradiam luz. Mas quando há desequilíbrio energético, a gestação pode ser difícil, cheia de ansiedades e medos, diz o médico.  Distúrbios dessa natureza podem ser minorados por exemplo, pela acupuntura, prática recomendada para restabelecer o bem estar e elimina os focos da ansiedade. O corpo muda muito e rapidamente, durante a gestação e é preciso ter intimidade com esse corpo para acompanhar sem sustos tantas transformações. A gravidez traz a mulher pra perto de si mesma e se ela consegue dominar seu corpo terá tranquilidade para viver nove meses de alegria.